Gustavo Castelo Branco
outubro 26, 2022 DigitalMarketing 0 Comment


O futuro do setor financeiro: como o Open Banking e o Banking as a Service se correlacionam?

Enquanto setores de todo o mercado passam por diversas transformações digitais, o cenário não seria diferente no universo das finanças, especialmente uma era em que tantas novas soluções são apresentadas periodicamente.

Neste momento, vemos bancos tradicionais e fintechs se correlacionando, fazendo com que imaginemos como será o futuro do setor financeiro. Para começar a pensar nisso, é preciso analisar alguns conceitos que são responsáveis por transformações que moldarão o futuro.

O movimento das fintechs

Entre 2013 e 2015, as empresas de tecnologia voltadas para a prestação de serviços financeiros – ou, fintechs, começaram a surgir no Brasil, trazendo fortes inspirações de empresas já consolidadas de países como os Estados Unidos, por exemplo. 

As fintechs começaram a produzir soluções bancárias customizadas em larga escala, reimaginando e remodelando os conceitos padrões desse mercado, adaptando para um novo modelo: o digital.

Hoje, podemos ter uma noção do quanto já vivemos em um mundo digitalizado, onde praticamente com o toque de um botão podemos ter acesso a milhares de soluções que antes só era possível através de processos mais longos.

Se olharmos para as fintechs por esse mesmo ângulo, conseguimos enxergar como elas são as responsáveis pelas soluções que temos atualmente, que possibilitam a resolução de questões bancárias de maneira simples e rápida.

Uma das soluções trazidas pelas fintechs e que se tornou extremamente popular nos últimos anos é o Banking as a Service (ou, “banco como serviço”): que é um dos motivos pelos quais, hoje, basicamente empresas de diversos segmentos podem oferecer produtos bancários, transformando o banco em um serviço.

O BaaS é digital e tem vantagens tanto para as empresas que o fornecem quanto para os clientes finais.

O Open Banking

Se por um lado temos as fintechs revolucionando os serviços financeiros, do outro, temos os bancos também participando de grandes transformações digitais.

Um movimento digno de nota que, atualmente, está sendo gradualmente implementado no Brasil é o Open Banking:

O sistema que já é amplamente utilizado em lugares como o Reino Unido e a União Europeia, no Brasil, está sob responsabilidade do Banco Central brasileiro e, em breve, estará definitivamente implementado em nosso país.

Assim como as fintechs, o Open Banking é um movimento que promove a digitalização e criação de novos serviços e produtos. Como definição, basicamente, é o mecanismo de compartilhamento de dados e informações de usuários entre diferentes instituições autorizadas pelo BC.

Esse sistema, cada vez mais aberto, amplia a competição e a melhor experiência no uso de produtos e serviços financeiros, promovendo um mercado financeiro mais disruptivo.

Em 2021, o Banco Central deu início à implementação, começando pela Fase 1, disponibilizando ao público as informações, de forma padronizada de instituições financeiras participantes. 

Já na Fase 2, com as informações abertas, os clientes das instituições passaram a receber ofertas de outros bancos de acordo com o seu perfil, a partir do compartilhamento de informações mediante consentimento prévio do cliente.

A Fase 3 teve início ainda em 2021, mas só entrou em atividade em 2022, com Iniciadores de Transação de Pagamento (os ITP) e encaminhamentos de propostas de crédito.

Por fim, a Fase 4, já em implantação, permite que toda a configuração de finanças pessoais (como seguros, investimentos, câmbio, etc), passem a valer, fazendo com que o sistema de compartilhamento de dados, informações e histórico saia do âmbito bancário também a partir do consentimento prévio do cliente.

Por trás do Open Banking, claro, existe toda uma lógica voltada para o usuário final, permitindo que este possa ter uma oferta maior de possibilidades.  Isso, claro, é um avanço regulatório e promove um cenário mais competitivo.

A correlação entre o Open Banking e o BaaS

Se a análise do futuro do setor financeiro fosse resumida em uma frase, seria “o cliente final em primeiro lugar”, exatamente porque todas essas soluções, sejam vindas da fintechs ou do Banco Central, colocam o cliente em um local de prioridade.

A experiência do usuário é uma tendência que tem crescido muito em diversos segmentos e conta com o auxílio da tecnologia para fazer com que a jornada do consumidor pela empresa seja a mais automatizada e satisfatória possível.

Oferecer serviços e produtos digitais que sejam de fácil acesso e que otimizem a rotina do seu cliente é uma das formas de garantir que a experiência dele seja completa e isso também gera engajamento, fidelização e escalabilidade para a sua empresa.

Do lado do Open Banking, a possibilidade do cliente ter muito mais opções para investir, obter crédito e muitos outros serviços é uma maneira de fazer com que ele tenha mais poder e isso gera uma competitividade saudável que o mercado precisa. No entanto, vale reforçar que tudo isso gira em torno de regras e regulamentações estabelecidas pelo BC.  

 

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