Gestão de pagamentos: saiba como soluções de infraestrutura conectadas podem aumentar o volume de transações em marketplaces
A história de crescimento exponencial do marketplace de vendas de conteúdo online começou em 2014. O objetivo era ensinar empreendedores a potencializarem as vendas com ferramentas de marketing digital.
No modelo de negócio desse marketplace, os produtores de conteúdo podem usar a plataforma para exibir e comercializar suas videoaulas, áudios e textos através do pagamento de uma taxa.
Para impulsionar as vendas, o negócio também possui uma rede de promotores afiliados, permitindo a essas pessoas venderem o conteúdo hospedado na plataforma e ficarem com um percentual da transação como comissão.
Com o passar dos anos, o negócio começou a crescer e junto com ele, disparou o número de transações bancárias para receber e dividir o faturamento entre produtores de conteúdo, promotores afiliados e a parte que ficaria na mão da empresa.
Nesse processo, o marketplace usava o serviço de vários bancos e consequentemente, múltiplos controles de pagamentos. Era um emaranhado de operações onde a startup era obrigada a se adaptar ao sistema bancário para funcionar.
O problema é que quando se fala de startup, não é possível conciliar um modelo ágil, escalável e tecnológico com um sistema de pagamento obsoleto dependente dos bancos tradicionais. Além de ser caro, isso pode acorrentar o crescimento.
Como a gestão de pagamentos em marketplace mudou em 2018?
No final de 2018, determinada a tornar esse processo mais barato e eficiente, uma empresa procurou os serviços de Banking as a Service do FitBank e plugou as nossas APIs no seu departamento financeiro.
A escolha por um parceiro na gestão de pagamentos aconteceu num momento em que o marketplace já tinha uma operação mais robusta, com quase 1.600 transações mensais que somavam um volume de 6 milhões de reais.
Além disso, o investimento inicial para usar a nossa infratech financeira e começar a operar como dona do próprio banco foi baixo, comparado ao volume de transações da empresa.
Com um modelo de negócio e uma gestão de pagamentos eficiente, o marketplace seguiu crescendo e entrou no segundo trimestre de 2020 já com outro tamanho: 5.100 transações bancárias mensais que somavam um volume de R$ 40 milhões.
Ou seja, um crescimento de 566% em um ano e meio. É bastante, mas nem perto do que aconteceu depois disso.
O que mudou com a pandemia?
O início da pandemia de Covid colocou todo mundo em casa e o consumo de conteúdo focado em marketing digital explodiu com muitos empreendedores precisando aprender rápido como migrar suas empresas do meio físico para a Internet.
Mês a mês, as vendas do marketplace de educação cresceram até atingir o pico de 39 mil transações em junho de 2021, com volume financeiro de R$ 112 milhões.
Foram vários os fatores que permitiram essa escalada exponencial: o propósito inovador do negócio, o aumento do interesse por esse tipo de conteúdo e um sistema de pagamento integrado que permitiu escalar as vendas sem travar o negócio, mantendo a circulação do dinheiro de forma saudável nesse ecossistema.
Para isso, foram usadas TEDs com split, que executavam os pagamentos e automaticamente dividiam os valores que seriam enviados a cada um dos destinatários dessa cadeia.
Ou seja, agora as transações acontecem de uma forma quase invisível sem precisar de múltiplos controles para fazer a conciliação dos valores no final.
Claro que nessa jornada, o investimento com o Banking as a Service também precisou crescer, mas ainda assim, pouco perto do salto milionário de mais de 18 vezes no volume das transações do marketplace.
Além do mais, usando os bancos tradicionais, os gastos com essa gestão de pagamentos seriam bem maiores.
Fale com o nosso time de especialistas e saiba como as soluções de Banking as a Service do FitBank podem impulsionar suas vendas.